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PLANTUMANA

O projeto Plantumana criado pelo bioartista, ativista e educador Felipe Barros Arruda “FEBA”, propõe desenvolver uma pesquisa poética e regional entre uma arte natural e regenerativa, que conecta performance, ecologia, educação e mudanças climáticas; a partir da realização dessa obra-vestivel ativada por meio de uma ecoperformance na paisagem, visando depois seu desfazimento e reintegração ao solo. Esta ecoperformance propõe narrativas ecoperformáticas que irão abordar histórias ecológicas, ancestrais e territoriais a partir de uma perspectiva decolonial, afroindígena e do Sul Global. Os conceitos que orientam o projeto Plantumana tem como propósito gerar uma reflexão conceitual, estética e catalítica que visa a estruturação de uma ecoperformance por meio de roupas-vestimentas feitas com materiais naturais e urbanos. Produzida por meio de uma pesquisa que atravessa a arte, performance, antropologia, educação, moda, mudanças climáticas, ecologia, através de uma prática performática de imaginar e criar novas formas de ser, viver, habitar e construir relações multiespécies entre humanos e não-humanos, no contexto do Antropoceno e do Sul Global. O projeto Plantumana tem uma abordagem de pesquisa poética, crítica e ambiental sobre o conhecimento popular e a cultura afroindígena, a indústria da moda, o racismo ambiental e as mudanças climáticas. Tais interesses serão elaborados por meio da criação e produção de uma série de ações artísticas, culturais, educacionais e formativas, que serão viabilizadas através da construção de uma narrativa com um diálogo transversal, integral e multidisciplinar entre os saberes ancestrais, populares e o conhecimento científico com importantes questões relacionadas a arte e ecologia contemporâneas, como interação do público com a obra, diálogo interespécies, mudanças climáticas e Antropoceno. As proposições que esta obra irá debater com o público, tem aporte e consonância com grandes pensadores da história e da contemporaneidade como Donna Haraway, Bruno Latour, Ailton Krenak, Isabelle Stengers, Deborah Danowski e Eduardo Viveiros de Castro, Francesco Careri, dialogando com importantes artistas como Bené Fonteles, Néle Azevedo, Jaider Esbell, Eduardo Kac, Gustavo Caboco, Daniel Caballero, Uyra, Denilson Baniwa, Maxwell Alexandre, Hélio Oiticica e Bispo do Rosário. Dentre esses artistas se destacam as importantes referências no processo de pesquisa e pensamento da obra, como com Hélio Oiticica, por meio das obras Parangolés ( 1960 ), Bispo do Rosário com o Manto de Apresentação do Juízo Final ( sem data ). Inspirado nas expedições do fotógrafo ecologista ativista Hans Wolfgang Silvester ( 1938 - ) eem retomada da sua ancestralidade como afroíndigena, FEBA, se baseou nos testemunhos fotográficos dos povos do Vale do Omo, para utilizar os adornos naturais, costume típico da tribos Mursi e Surma, do Sul da Etiópia, como referências para compor a Plantumana, considerando o seu processo de vestir como parte integrante da natureza em forma de um ritual sagrado, estético e cotidiano para as tribos. Como parte do processo, FEBA busca fazer uma relação poética e política que busca trazer em evidência a situação de apagamento e extermínio da cultura indígena na região de Botucatu em um processo de retomada através do diálogo e visibilidade para a cultura e situação das tribos Mursi e Surma e seus mais recentes impactos decorrentes da construção da maior represa hidrelétrica da África em seu território. A cultura milenar destes indígenas encontra-se atualmente em grave perigo já que estão sendo obrigados a renunciar, sem nenhum tipo de compensação, a suas terras no Parque Nacional do Omo, por servidores públicos do Governo segundo denúncia da ONG "Native Solutions to onservation Refugees"

Felipe Barros Arruda, FEBA. Afroindígena natural de Goiânia-GO - 1997 - Reside em Botucatu desde os 4 anos. É um premiado bioartista, performer, educador, poeta, paisagista, designer floral, skatista e empreendedor socioambiental, destacando em sua produção poética a criação de obras naturais integrais e regenerativas com elementos da natureza nativa de Cerrado, coletados por meio de bioexpedições. Sua obra de maior circulação doi o projeto de ecoperformance Plantumana, a qual foi exposta na Pinacoteca Fórum das Artes durante exposição : Afromodernos e publicada no Fórum Fashion Revolution Brasil. Em parceria com o coletivo Flanantes, a vídeoperformance foi transmitida no Paris Surf & Skateboard Film Festival, Paris - França e exibida no Festival Serrinha, durante residência artística a convite do artista Bené Fonteles. Em 2022, foi publicada na revista de cultura científica Climacon, Unicamp. No mesmo ano foi eleito pela ONU Brasil representante da sociedade civil na Virada dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, no Parque do Ibirapuera.



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