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Etnomapa Demarcatório

Como transpor uma grafia indígena, com todo o seu significado, para o espaço tridimensional podendo ser alterada e construída a partir de novas formas?
Na obra Etnomapa Demarcatório, foram elaboradas peças de cerâmica, argila em seu ponto de coro (onde perde-se a plasticidade do material), ambas com suas particularidades de pigmentação mantidas e outras sofreram a intervenção de cor, com tinta acrílica. Optou-se por pintar algumas peças com tinta, para representar as cores dos grafismos e suas características, que originalmente são pigmentadas com materiais orgânicos, no trabalho Etnomapa Demarcatório esta representação deu-se por manter algumas peças em sua pigmentação natural da terra e outras pela pigmentação adquirida após o processo de queima em alta temperatura.
É importante levantar as questões de representatividade a respeito da cultura indígena, sobre o apagamento diante de nosso governo atual, que se coloca distante em relação a dignidade humana , cuidados, direitos, responsabilidades e demarcações.
Diante, deste problema e temática surge a ideia da realização do trabalho; a partir de pesquisas, referências e do estudo de grafismos desenvolvidos pelas mais diversas tribos indígenas brasileiras, realizo uma releitura de grafismos indígenas realizados pela tribo Asurini (Tocantins).
Como resultado, obtenho diversas peças, de variados tamanhos e padrões, as peças são organizadas e dispostas baseadas dentro de uma média de habitantes e demarcações existentes no Brasil (2018). Os núcleos de peças coloridas concentram os territórios indígenas que aguardam demarcação há mais de 20 a 30 anos.

Wesley Lima Brito, nascido e criado em São Paulo, formado no curso Técnico em Redes de Computadores (CEAP) e Bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo (FEBASP). O artista possui trabalhos publicados em revistas e artigos, já ocupou espaços internacionais e nacionais, dentre eles: Ateliê397, Eixo Arte, Bienal Oswaldo Goeldi, Salão Nacional de Arte Contemporânea de Guarulhos, Espaço Cultural Correios Niterói e Colabirinto.
Sua linha de pesquisa se desdobra em três áreas: Arte sonora - Através de experimentações acerca de seu cotidiano, gravações e paisagens sonoras, intervenções, instalações, performances e obras audiovisuais. Cultura Indígena - abordando aspectos culturais indígenas por meio de releituras e apropriações. Cidade - incorporando a rotina, movimento, tempo, deterioração de espaços, pixações e contrastes sociais.



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